quinta-feira, 13 de maio de 2010

Clarice me chama

"Que transponho suavemente alguma coisa... É a impressão. A leveza vem vindo não sei de onde. (...)

Os momentos vão pingando maduros e mal tomba um ergue-se outro, de leve, o rosto pálido e pequeno. De repente também os momentos acabam. O sem-tempo escorre pelas minhas paredes, tortuoso e cego.

Aos poucos acumula-se num lago escuro e quieto e eu grito: vivi!"



Clarice?



(*trecho de Perto do Coração Selvagem)